Alergia na primavera? Especialista dá dicas para uma primavera mais saudável
Com a chegada da primavera, muitos desafios para quem possui problemas respiratórios também se aproximam com a estação. Isso acontece devido ao aumento dos níveis de pólen, à presença de ácaros e às mudanças climáticas, que desencadeiam alergias e outras condições respiratórias, segundo a pneumologista do Hospital São Lucas da PUCRS, Caroline Freiesleben.
Diversos sintomas são relatados com o aumento dos alérgenos no ar, como rinite alérgica, que provoca espirros frequentes, coriza, congestão nasal e coceira no nariz e garganta; conjuntivite alérgica, que pode causar olhos vermelhos e coçando e lacrimejamento excessivo; e asma, que pode ocasionar falta de ar, chiado e aperto no peito, entre outros sintomas.
A fim de auxiliar a comunidade a aproveitar ao máximo a estação, a especialista elencou cinco dicas importantes para uma rotina saudável:
- Mantenha seus ambientes limpos e arejados: limpe regularmente as superfícies que acumulam poeira, de preferência com pano úmido ou aspirador de pó a fim de evitar a dispersão da poeira, lave roupas de cama com frequência e utilize filtros em purificadores de ar a fim de remover partículas de polén.
- Hidrate-se com frequência: beba água regularmente, pois a hidratação ajuda a manter as vias aéreas úmidas e facilita a remoção de muco; e utilize umidificadores a fim de aliviar o ar seco nas vias respiratórias.
- Acompanhe a previsão do tempo: o pólen é mais baixo no início da manhã em detrimento aos outros horários, portanto busque praticar atividades físicas no início da manhã ou no final de tarde.
- Cuide da alimentação: inclua alimentos anti-inflamatórios em sua rotina, como frutas, legumes e verduras ricos em ômega-3, pois eles ajudam a reduzir a inflamação nas vias aéreas e evite alimentos processados e ricos em açúcar para não aumentar a inflamação no corpo.
- Em caso de sintomas moderados/graves, procure um médico: se você tem algum histórico de doença respiratória, como asma ou alergias, mantenha o acompanhamento regular com seu médico e o uso correto/contínuo dos tratamentos prescritos pelo especialista.