A coloproctologia é a especialidade médica que trata das doenças do intestino grosso, reto e ânus, o que corresponde às três porções finais do tubo digestivo. Apesar de ter o espectro de atuação limitado a um segmento relativamente pequeno do intestino, a razão da existência da especialidade reside no número de indivíduos que são afetados pelas doenças desta região do organismo no mundo todo. A situação no Brasil não é diferente. Doenças como o câncer colorretal figuram entre as neoplasias malignas mais prevalentes entre cidadãos brasileiros, em especial nas regiões sul e sudeste (FONTE: INCA). Da mesma forma, doenças da região anal, em especial a doença hemorroidária, são causas frequentes de desconforto e não raramente se apresentam como urgência médicas. Como estamos observando um aumento progressivo da expectativa de vida tanto no Rio Grande do Sul como no país inteiro, a especialidade torna-se ainda mais relevante, uma vez que todas as patologias que tratamos tem incidência aumentada nas faixas etárias mais elevadas, em especial após os 40 anos.
O serviço de coloproctologia do Hospital São Lucas da PUCRS foi constituído há trinta e oito anos, atuando em todas as situações clínicas que envolvem a especialidade. Fomos pioneiros na introdução da colonoscopia, principal instrumento diagnóstico das doenças colorretais, com mais de trinta anos de experiência. Também foi criado, no serviço, um dos primeiros laboratórios de fisiologia anorretal do Brasil, destinado ao estudo, diagnóstico e tratamento da incontinência fecal, constipação intestinal e demais doenças do assoalho pélvico. Somos também referência regional no tratamento cirúrgico das doenças inflamatórias intestinais como o retocolite ulcerativa idiopática e a doença de Crohn. Por fim, dispomos de uma equipe multidisciplinar composta por médicos da radioterapia, oncologia clínica, coloproctologia e cirurgia do aparelho digestivo que avalia, propõe e executa tratamentos integrados para pacientes portadores de tumores malignos do intestino grosso, reto e ânus, bem como para suas complicações como o envolvimento metastático hepático e pulmonar
Os médicos do serviço atuam diretamente ligados ao Hospital São Lucas da PUCRS. O hospital está equipado para atender a todas as demandas de atenção à saúde de pacientes portadores de doenças coloproctológicas. Dispomos de um serviço de endoscopia digestiva com modernos equipamentos digitais para realização de procedimentos endoscópicos diagnósticos e terapêuticos. No bloco cirúrgico, temos disponíveis tecnologias modernas relacionadas ao tratamento das doenças do ânus, bem como das patologias abdominais, utilizando tanto métodos convencionais quanto acessos cirúrgicos minimamente invasivos como a videolaparoscopia. Em colaboração com o serviço de radiologia, dispomos de modernas tecnologias de diagnóstico baseadas na tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, merecendo destaque a colonoscopia virtual sem necessidade de preparo intestinal, a avaliação dinâmica da evacuação por ressonância e o diagnóstico radiológico e estadiamento pré-operatório de tumores colorretais.
Como todos os profissionais do serviço são ligados à PUCRS, desenvolvemos vários protocolos de pesquisa e publicações na área. O serviço de coloproctologia é pioneiro no estudo molecular do câncer colorretal, dispondo de um dos maiores bancos de tecidos vivos congelados da região sul destinados à pesquisa de ponta em oncologia colorretal. As publicações dos médicos do serviço podem ser acessadas através do currículo lattes listado junto ao nome de cada proctologista do serviço.
Prof. Dr. Lúcio Sarubbi Fillmann
CRM-RS 18116
O serviço de coloproctologia do HSL-PUCRS é coordenado pelo), professor adjunto da Escola de Medicina da PUCRS, Doutor em Medicina e Ciências da Saúde, especialista em coloproctologia, graduado em medicina pela UFRGS em 1990.
CURRÍCULO LATTESConsultas podem ser agendadas de segunda à sexta-feira das 08:30 às 11:30 e das 14:00 às 19:00 pelos telefones 33365254 / 33363635 /3320 5113.
É o especialista que trata de doenças do ânus (hemorróidas, fissuras e fístulas anais) e doenças do reto e intestino grosso (tumores, divertículos, pólipos e doenças inflamatórias com retocolite ulcerativa e doença de Chron).
A causa mais frequente de sangramento na evacuação está relacionada a doenças benignas (hemorróidas), mas nunca é normal sangrar ao evacuar. Sempre procure um especialista para uma avaliação quando isso ocorrer. Doenças como o câncer também produzem sangramento.
Sim. Estilos de vida que envolvam dietas regradas com inclusão de fibras, exercícios físicos e tratamento de situações como a obesidade e diabetes ajudam a diminuir a incidência de doenças intestinais como o câncer. Além disso, aos 50 anos, todas as pessoas devem consultar um proctologista para realizar exames de natureza preventiva.
Existem diversas formulações disponíveis para o tratamento da constipação. Entretanto, o maior equívoco cometido é a automedicação antes de uma avaliação por um especialista. Alguns casos podem ser resolvidos inclusive sem o uso de laxantes.
A maioria das diarréias tem natureza infecciosa e são auto-limitadas, ou seja, melhoram em um intervalo entre 7 e 10 dias. Nos casos de cronicidade dos sintomas, devemos lembrar das doenças inflamatórias intestinais. Nessas situações, procure o especialista.
Não. O especialista no tratamento das doenças de próstata é o urologista.
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Eu estou bem feliz aqui. As enfermeiras, os médicos, os profissionais da limpeza, da hotelaria, os nutricionistas cuidam muito bem de mim. Um dia, conversando com a nutricionista Thais Scherer, eu notei o quão importante é o trabalho das pessoas que fazem o meu alimento. Depois disso, eu resolvi conhecer os cozinheiros e fazer uma carta em forma de agradecimento por todo o carinho que eles tiveram comigo.
Fui muito bem acolhido pela equipe de neurocirurgia. Vim para o hospital por que estava com um tumor na hipófise, o que comprometia a minha visão. Já na UTI eu estava com a visão recuperada, com a minha saúde e a minha vida. Então, meu muito obrigado a todos, incluindo a equipe de enfermagem, de técnicos, enfim, a todos que se envolveram comigo. Eles me acolheram de um forma tão grande que eu também me envolvi.
Depois de uma longa internação, pedi à equipe para pegar um ar livre e ver o sol. Com o pessoal da fisioterapia e com os Doutorzinhos ganhei um passeio na rua e foi muito legal, bem revigorante. A gente se divertiu muito.
Eu fui a vários lugares e minha dor continuava sempre. E eu, que não conseguia nem colocar o pé no chão, no dia seguinte à cirurgia já estava caminhando. Agradeço muito pela dedicação em minha cirurgia pulmonar.
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